lunes, 2 de noviembre de 2020

Saudade, de la poetisa brasileña Jussara Nodari Lucema.


    JUSSARA MARIA NODARI LUCENA 

 Brasileira, reside na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Graduada em Pedagogia e Ciências Jurídicas e Sociais. Possui contos e poemas premiados  e publicados em Antologias  e Seleções  no Brasil,

Portugal e Uruguai. Publicações solo : “Esta pele que eu não quero mais”,

contos”. De Rosas e Punhais”, poemário. Edição Prêmio no Concurso GMH - Editorial, Lisboa, Portugal. Em conjunto com o escritor uruguaio Nelson

Guerra, publicou: Pindorama  -Terra  de Palmeiras”, poemas, edição bilíngue português/espanhol.Traduziu para o português Quando el corazón tiembla/Quando estremece o coração, da escritora uruguaia Yolanda Clavijo. Edição bilíngue espanhol/português.

jussaramarial@yahoo.com.br

poema vencedor no Concurso Literário 

promovido pelo Sport Club Internacional, 

nos dois idiomas. Português e Espanhol).

 

SAUDADE 

 

Joguei fora minha saudade

em dezembro, último dia, 

nas ondas da Praia Brava

após nossa despedida.

O mar a trouxe de volta

saudade ele não queria,

pois saudade nunca acaba

saudade é erva daninha.

Joguei fora minha saudade

após nossa despedida.

 


Enterrei minha saudade

em uma tapera em ruínas 

numa estância abandonada

junto à uma taipa caída,

entre rezas e exorcismos

esconjuros e mandingas.

Acompanharam o enterro

quero-quero e corruíra.

Enterrei minha saudade

junto à uma taipa caída.

 

Surgiram botões de rosa

naquela agreste campina

onde enterrei a saudade,

onde só havia urtigas.

Morri quando foste embora

morri por ficar sozinha, 

quando eu soube que voltavas, 

renasci, voltei à vida.

Surgiram botões de rosas

onde só havia urtigas.  

 

GUAROJ DE LA NOSTALGIA

Yo deseché mi nostalgia

En diciembre, último día,

En ondas de Playa Brava

después de la despedida.

El mar la trajo de vuelta.

Nostalgia él no quería

La nostalgia nunca acaba.

Nostalgia es hierba dañina.

Yo deseché mi nostalgia

después de la despedida


 

Y yo enterré mi nostalgia

en una tapera en ruinas

de una estancia abandonada

junto a una tapia caída

entre rezos y exorcismos

y conjuros y mandingas.

Asistieron al entierro

teros y ratoneritas.

Y yo enterré mi nostalgia

junto a una tapia caída

 

Hubo capullos de rosas

en esa agreste campiña

donde enterré a la nostalgia

donde sólo había ortigas.

Morí cuando tú te fuiste.

De quedar sola moría.

Cuando se dio tu retorno

renací, volví a la vida.

Hubo capullos de rosas

Donde sólo había ortigas.

 



No hay comentarios.:

Publicar un comentario

Dozante Arromanzado.

El Dozante Arromanzado Presenta dos estrofas. La primera es de doce versos, con rima asonante en los versos pares, y los impares sueltos (ig...