Brasileira, reside na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Graduada em Pedagogia e Ciências Jurídicas e Sociais. Possui contos e poemas premiados e publicados em Antologias e Seleções no Brasil,
Portugal e Uruguai. Publicações solo : “Esta pele que eu não quero mais”,
contos”. De Rosas e Punhais”, poemário. Edição Prêmio no Concurso GMH - Editorial, Lisboa, Portugal. Em conjunto com o escritor uruguaio Nelson
Guerra, publicou: Pindorama -Terra de Palmeiras”, poemas, edição bilíngue português/espanhol.Traduziu para o português Quando el corazón tiembla/Quando estremece o coração, da escritora uruguaia Yolanda Clavijo. Edição bilíngue espanhol/português.
poema vencedor
no Concurso Literário
promovido pelo Sport Club
Internacional,
nos dois idiomas. Português e Espanhol).
SAUDADE
Joguei fora
minha saudade
em dezembro,
último dia,
nas ondas da
Praia Brava
após nossa
despedida.
O mar a trouxe
de volta
saudade ele não
queria,
pois saudade
nunca acaba
saudade é erva
daninha.
Joguei fora
minha saudade
após nossa
despedida.
Enterrei minha
saudade
em uma tapera em
ruínas
numa estância
abandonada
junto à uma
taipa caída,
entre rezas e
exorcismos
esconjuros e
mandingas.
Acompanharam o
enterro
quero-quero e
corruíra.
Enterrei minha
saudade
junto à uma
taipa caída.
Surgiram botões
de rosa
naquela agreste
campina
onde enterrei a
saudade,
onde só havia
urtigas.
Morri quando
foste embora
morri por ficar
sozinha,
quando eu soube
que voltavas,
renasci, voltei
à vida.
Surgiram botões
de rosas
onde só havia
urtigas.
GUAROJ DE LA NOSTALGIA
Yo deseché mi nostalgia
En diciembre, último día,
En ondas de Playa Brava
después de la despedida.
El mar la trajo de vuelta.
Nostalgia él no quería
La nostalgia nunca acaba.
Nostalgia es hierba dañina.
Yo deseché mi nostalgia
después de la despedida
Y yo enterré mi nostalgia
en una tapera en ruinas
de una estancia abandonada
junto a una tapia caída
entre rezos y exorcismos
y conjuros y mandingas.
Asistieron al entierro
teros y ratoneritas.
Y yo enterré mi nostalgia
junto a una tapia caída
Hubo capullos de rosas
en esa agreste campiña
donde enterré a la nostalgia
donde sólo había ortigas.
Morí cuando tú te fuiste.
De quedar sola moría.
Cuando se dio tu retorno
renací, volví a la vida.
Hubo capullos de rosas
Donde sólo había ortigas.
No hay comentarios.:
Publicar un comentario